Foto: PMSP-Secret.Cultura, Sandro Fortunato
Descrição tumular: HRubiales
Afonso Arinos de Melo Franco (Paracatu, 1 de maio de 1868 — Barcelona, 19 de fevereiro de 1916) foi um jornalista, escritor e jurista brasileiro. Ocupou a cadeira nº 40 da Academia Brasileira de Letras.
Morreu aos 48 anos de idade
BIOGRAFIA
Foi filho de Virgílio de Melo Franco e de Ana Leopoldina de Melo Franco.
Iniciou o curso de direito em 1885 em São Paulo. Concluído os estudos quatro anos mais tarde, mudou-se com a família para Ouro Preto, na ocasião capital do Estado de Minas Gerais, onde lecionou história do Brasil no Liceu Mineiro. Tornou-se um dos fundadores da Faculdade de Direito de Minas Gerais, passando a lecionar Direito Criminal. Teve papel de pioneiro nas tendências regionalistas na literatura brasileira, pela orientação que prevaleceu em seus contos, decorrentes de vivências em contato com o meio. Teve vários trabalhos publicados na Revista do Brasil e na Revista Brasileira durante a década de 1890. Monarquista, em 1897, na época da guerra de Canudos, assumiu a direção do jornal Comércio de São Paulo, no qual fez a campanha pela restauração da monarquia.
Membro da Academia Brasileira de Letras (1901). Foi eleito para a cadeira nº 40 da Academia Brasileira de letras em 31 de dezembro de 1901, sendo recebido em 18 de setembro de 1903 pelas mãos do acadêmico Olavo Bilac.
Morou no fim da vida em Paris, mas sem desligar-se das raízes interioranas brasileiras. Era tio do outro famoso Afonso Arinos de Melo (sobrinho). Suas mais importantes publicações foram: Pelo sertão (1898), Os jagunços (1898) e a coletânea de artigos Notas do dia (1900). Postumamente ainda foram publicadas: O contratador de diamantes (1917), A unidade da pátria (1917), Lendas e tradições brasileiras (1917), O mestre de campo (1918) e os contos Histórias e paisagens (1921).
MORTE
Adoeceu durante uma viagem de navio à Europa, vindo a falecer na Espanha.
Fonte:pt.wikipedia.org
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