ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de artistas famosos. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história.
Este espaço destacará as obras contidas no mais antigo cemitério de São Paulo, o da Consolação, que abriga uma infinidade de esculturas e obras arquitetônicas, que sem sombras de dúvidas, representam um museu a céu aberto, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural, através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, s0frimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério , a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



CEMITÉRIO DA CONSOLAÇÃO

FUNDAÇÃO

Foi criado em 15 de agosto de 1858, inicialmente com o nome de Cemitério Municipal. Naquela época, a cidade de São Paulo se resumia no triangulo formado pelas atuais ruas XV de novembro, São Bento e Direita. O resto era só mato, onde dominavam chácaras e plantações. Dos fundos do Palacete do Carmo da Marquesa de Santos, próximo ao Pateo do Colégio, avistava-se a várzea do rio Tamanduatei (Parque D.Pedro I) que serpenteava com as suas águas piscosas muito próximo ao Pateo do Colégio.
Os mortos, era costume na época serem enterrados nas Igrejas e suas proximidades, considerado solo sagrado, o que garantiria que a alma do morto iria para o paraíso. Esse trabalho era de responsabilidade da Santa Casa de Misericórdia, considerado esse um ato de misericórdia final.

Alguns moradores começaram a queixar-se do mau cheiro que começava a surgir em alguns pontos cruciais da cidade, pela falta de espaço para o enterramento dos mortos e aventava-se a hipótese da criação de um local próprio para o enterramento ( cemitério), que ia de confronto direto com a Igreja que era contra. Desde o Século XVIII, médicos ligados a higiene eram contra esse habito, pois afirmavam que isso era muito perigoso à saúde, porem entravam em confronto direto com a Igreja arraigada a crenças e tabus difíceis de serem modificados.

Finalmente, depois de muitos debates, decidiu-se construir o primeiro Cemitério de São Paulo, nos Altos da Consolação, situada depois da várzea do Anhangabaú, perto dos Caminhos das Bandeiras (Ladeira da Memória) e nas margens da antiga Estrada dos Pinheiros. Esse local seria perfeito para o cemitério devido a sua altura, com muitos ventos e bem longe da cidade. Outro fator importante é que a maioria das terras eram de domínio publico e as outrasde chacareiros. O Município se encarregou de adquirir essas terras para realizar a empreitada. A própria MARQUESA DE SANTOS (Maria Domitila de Castro Canto e Mello), além de doar terras, doou uma grande importância em dinheiro para a construção da Capela do cemitério. Foi desse modo, que num terreno de mais de 70 mil metros quadrados, surgiria o primeiro cemitério da Cidade de São Paulo, o da CONSOLAÇÃO.


CEMITÉRIO DOS PROTESTANTES

Em 11.02.1864, foi construído o Cemitério dos Protestantes, para o sepultamento dos acatólicos. Em 12.11.1868, surge o Cemitério da Venerável Ordem Terceira de N.Senhora do Carmo. Fazendo de um modo geral, parte do Cemitério da Consolação.
Poucos lugares despertam tanto sentimentos como o cemitério. Um passeio entre anjos de mármores, esculturas em bronze e cruzes em granito, sentimos no caminho, o envolvimento de um impressionante silêncio, respeito e paz. Paradoxalmente, o Cemitério está encravado bem no Centro da cidade de São Paulo, rodeado por altos edifícios e pelo transito caótico da cidade, fato este que intrigam os visitantes, pois assim que ultrapassam os seus muros, são envolvidos por alamedas arborizadas e o silêncio, onde se esquece da vida, na cidade dos mortos.



23 de jan. de 2009

JOSÉ MARIA LISBOA- Arte Tumular - 31 - Cemitério da Consolação, São Paulo








ARTE TUMULAR
Base tumular quadrada em mármore branco sobrepostas em diferentes níveis e dimensões, tornando-se menor de baixo para cima. Sobre essa base ergue-se em formato retangular um pedestal que suporta uma construção de quatro pequenas colunas suportando uma cobertura encimada por uma cruz. Dentro dessa construção destaca-se um anjo alado. Na parte superior do pedestal com letras de bronze identifica o nome da Família. Logo abaixo um ramo de palma, também em bronze, representando a glória e o êxito sobre a morte.
LOCAL:Quadra 29, terreno 10 e 11
Descrição tumular:HRubiales


PERSONAGEM
José Maria Lisboa (Lisboa, 18 de março de 1838 - São Paulo, 20 de novembro de 1918) foi um jornalista luso-brasileiro.
Morreu aos 80 anos de idade.
BIOGRAFIA
Em Portugal, trabalhou no Diário de Notícias e em outros jornais menores. Vindo para o Brasil, deu continuidade à sua vida como tipógrafo e jornalista, radicando-se na cidade de São Paulo em 1856, sendo logo contratado pelo Correio Paulistano.
Depois dessa primeira experiência, trabalhou e ajudou a fundar vários periódicos. O mais importante deles foi o diário "A Província de São Paulo", fundado em 4 de janeiro de 1875, que mais tarde viria a chamar-se O Estado de S. Paulo e tornar-se um dos mais importantes jornais do Brasil.
A Província era dirigida por Francisco Rangel Pestana e Américo de Campos e tinha José Maria Lisboa como gerente e redator. Em 1884, Américo de Campos e José Maria Lisboa desligam-se do jornal. Alberto Sales substituiu Lisboa, passando a atuar como redator e tornado-se co-proprietário do jornal. Sales permaneceu ligado ao jornal até 1886 quando foi substituído por Júlio Mesquita.
Foi na 'A Província’ que José Maria Lisboa e Américo de Campos aproximaram-se.
Deixando A Província, Lisboa e Américo de Campos criaram seu próprio jornal a 8 de novembro de 1884, ao qual batizaram com o nome de Diário Popular. Foi então criada a tradicional logomarca do Diário Popular- em letras góticas, num negro chapado- que era uma reminiscência emocional de José Maria Lisboa ao Diário de Notícias português, onde ele começara sua carreira jornalística. A logomarca foi substituída em 1990, quando a propriedade do jornal já não estava mais nas mãos da família Lisboa.
Dois anos depois, em 1886, o jornalista Alberto Sales -irmão do futuro presidente da República Manuel Ferraz de Campos Sales (15.11.1898 a 15.11.1902)- também deixa A Província e vai para o Diário Popular.
Desde o seu primeiro número, o jornal era declaradamente abolicionista e republicano. A maioria dos jornalistas da época, como descreve Nélson Werneck Sodré na sua História da Imprensa no Brasil , era ligada às lojas maçônicas. A Maçonaria desde o século XVII funcionava, em Portugal e no Brasil, como um partido político ligado ao liberalismo, ao positivismo e aos ainda ressoantes ideais da Revolução Francesa, de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, canalizando assim a garantia das liberdades individuais.
Como "articulista de fundo", no jargão jornalístico daquele tempo, o jornal contava com Aristides Lobo, que proporcionou ao jornal o "furo" nacional da Lei Áurea, já na edição vespertina de 14 de maio de 1888, um feito para a época.
Foi no Diário Popular fundado por José Maria Lisboa que Aristides Lobo escreveu o famoso registro jornalístico sobre a ausência de participação popular na Proclamção da República: O povo assistiu àquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acreditaram seriamente estar vendo uma parada, em artigo escrito no próprio dia 15, e publicado no "Diário Popular" de 18 de novembrode 1889.
Com a Proclamação da República, Américo de Campos foi nomeado cônsul do Brasil em Nápoles Assim, Sales e Campos venderam sua parte na sociedade a Lisboa e tomaram rumos essencialmente políticos, deixando o jornalismo.
A Redação do Diário Popular funcionava em edifícios do centro de São Paulo, sucessivamente na rua do Rosário (hoje João Brícola), na rua do Carmo e na rua Major Quedinho, 28; neste último endereço, numa elipse da história, no mesmo prédio em que durante anos esteve instalado O Estado de S. Paulo.
Jornal simples, caracterizava-se pela inclusão de inúmeros pequenos anúncios, voltados para a procura de empregos e empregados e oferta de negócios menores, fato que garantiu independência de grandes anunciantes. Fazia jus ao seu nome e tinha razoável tiragem e uma reputação de diário descomprometido, honesto e financeiramente sólido. Tanto que o historiador Afonso de Freitas indica-o como "o mais popular de todos os periódicos da capital, principalmente entre as classes menos favorecidas". Os argumentos do historiador são o preço e a facilidade de acesso às colunas do jornal quando se tratava da defesa de idéias "justas".
Com essa linha editorial, o jornal manteve-se na quarta posição entre os jornais paulistanos até a década dos 1980. Em 1988, Rodrigo Lisboa Soares, bisneto de José Maria Lisboa, o fundador, vendeu o jornal ao grupo empresarial do político Orestes Quércia. Em 2001, mudou novamente de mãos, sendo adquirido pela empresa que edita O Globo e rebatizado com o nome de Diário de S. Paulo, título que antes pertencia aos Diários Associados.
MORTE
Faleceu em São Paulo
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa:HRubiales

Reformatado: 30.11.2009

ANTÔNIO DA SILVA PRADO-Arte Tumular-Cemitério da Consolção, São Paulo




Vista tumular


Lápide tumular
ARTE TUMULAR
Base tumular em mármore branco rajado, em formato retangular, com cerca de 80 cm. de altura. Na parte superior um tampo reto com outra base de formato triangular sobreposta, tendo na cabeceira tumular uma cruz latina e na parte inferior um livro aberto representando predestinação do cumprimento de deveres em vida. Na parte frontal e inferior do túmulo, uma placa de mármore (lápide) dá acesso para o interior. Sobre essa porta, destaca-se outra placa de mármore com o nome e datas do Conselheiro. Um gradil baixo de ferro decorado envolve as laterais e a parte posterior do túmulo.
LOCAL:Quadra 29, terreno 2
Foto: FeHerculano
Descrição tumular: Helio Rubiales


PERSONAGEM
Antônio da Silva Prado, (São Paulo, 25 de fevereiro de 1840 — Rio de Janeiro, 23 de abril de 1929) foi um político e empresário brasileiro.
Morreu aos 89 anos de idade.
BIOGRAFIA
Filho de Martinho da Silva Prado e de Veridiana Valéria da Silva Prado, membros da aristocracia cafeeira paulista, tinha a alcunha de Antonico.
Formado na Faculdade de Direito de São Paulo, em 1861, cursou especialização em Direito em Paris. Foi chefe de polícia em São Paulo. Deputado provincial de São Paulo (1862-1864). Foi deputado federal, na época se dizia "deputado geral", em 1869 e 1872 pelo Partido Conservador. Tornou-se conselheiro do Império em 1888 e senador em 1886. Foi partidário da abolição, e, como ministro da agricultura, foi autor da Lei Áurea e principal incentivador da imigração italiana no Brasil. Foi também ministro das relações exteriores.
PRIMEIRO PREFEITO DE SÃO PAULO
Na República pertenceu ao PRP. Tomou posse como intendente da cidade de São Paulo no dia 7 de janeiro de 1899, sendo o primeiro a receber o título de prefeito e permaneceu doze anos no cargo, até 15 de janeiro de 1911, o que o torna o prefeito que mais tempo ficou no cargo.
Procurou modernizar a cidade, através da construção de pontes e o aterramento de várzeas que, em período de chuvas, impediam a ligação entre partes de São Paulo.
Foi responsável, em seu mandato, pela implantação do sistema de energia elétrica na cidade, em 1900, graças a uma usina hidroelétrica construída em Santana de Parnaíba, através da empresa canadense The Sao Paulo Light & Power, que ocupava o atual centro comercial de mesmo nome.
Foi também em sua gestão que ocorreu a inauguração do Teatro Municipal, no Viaduto do Chá; a Pinacoteca do Estado e a Estação da Luz – além da construção da avenida Tiradentes, onde se localizam as duas obras citadas.
Neste período, a população aumentava vertiginosamente: como conseqüência do fim da escravidão, grandes levas de imigrantes vieram para o Brasil, principalmente italianos (estima-se que na primeira década do século XX cerca de 900 mil deles chegaram ao país), fazendo a população saltar para quase 400 mil habitantes – e em 1908 chegaram os primeiros japoneses. A maciça ocupação da cidade por estrangeiros ocorreu devido à rápida industrialização, com destaque para os setores têxtil e de alimentação.
Antônio da Silva Prado e seu irmão Martinho Prado Júnior (o Martinico Prado) foram colonizadores na região de Ribeirão Preto adquirindo a Fazendas São Martinho (na atual Pradópolis) e formando a Fazenda Guatapará que chegaram a possuir 20 milhões de pés de café. A Fazenda Guatapará recebeu o Rei da Bélgica em 1923.
Antônio da Silva Prado foi banqueiro proprietário do Banco do Comércio e Indústria do Estado de São Paulo, conhecido como Banco Comind, da Vidraria Santa Marina e dono de um frigorífico em Barretos e proprietário e presidente da Companhia Paulista de Estradas de Ferro por 30 anos. A Paulista, ficou conhecida mundialmente por sua eficiência e pontualidade e, se dedicou principalmente ao transporte de café e carnes.
MORTE
Complicações cardiácas
Fonte:pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa:HRubiales

Reformatado: 25.03.2013

ROBERTO COSTA DE ABREU SODRÉ- Arte Tumular - 025-Cemitério da Consolação, São Paulo


ARTE TUMULAR
Base tumular baixa em granito negro. Na parte superior é coberta por um tampo com uma cruz latina em alto relevo, o resto é coberto por pedras brancas (a cruz se sobressai). Na cabeceira tumular, ergue-se uma parede com 50 cm. da base, também em granito negro, com o nome do governador em bronze.
LOCAL: Quadra 80ª, terreno 6 e 7.
Descrição tumular: HRubiales
PERSONAGEM

Roberto Costa de Abreu Sodré (São Paulo, 21 de junho de 1917 — São Paulo, 14 de setembro de 1999) foi um advogado formado na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, empresário e político brasileiro.
Morreu aos 82 anos de idade
BIOGRAFIA
O pai, Francisco Sodré, foi o segundo prefeito do município de Santa Cruz do Rio Pardo e o responsável pela chegada dos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana. Por conta disso, um dos distritos de Santa Cruz do Rio Pardo foi batizado como "Sodrélia", em homenagem ao pai de Abreu Sodré.
Abreu Sodré foi um dos fundadores da União Democrática Nacional (UDN) em 1945 e posteriormente integrante da Arena, a partir de 1966, Foi deputado estadual e governador do estado de São Paulo de março de 1967 a março de 1971, sendo eleito de maneira indireta.
GOVERNO ABREU SODRÉ
Abreu Sodré foi o primeiro governador a ser eleito indiretamente, para o período de 1967 a 1971, durante o período da ditadura militar brasileira.
PRESIDENTE DE ESTATAL, MINISTRO E EMPRESÁRIO
Em 1980 Abreu Sodré foi um dos fundadores do Partido Democrático Social (PDS), sucessor da Arena. Abreu Sodré também foi presidente da Eletropaulo em 1982.
Na Nova República, Abreu Sodré foi Ministro das Relações Exteriores durante alguns anos do governo de José Sarney (1986-1990), tendo sido substituído no governo Collor por Francisco Rezek.
Nos seus últimos anos de vida, abandonou a vida pública, trabalhando como advogado e empresário.
Fonte: Wikipédia
Formatação e pesquisa: HRubiales

ANTONIO DA ROCHA MARMO -Arte Tumular- 24 - Cemitério da Consolação, São Paulo










Vista geral - Foto: http://www.saopauloantiga.com.br


ARTE TUMULAR
Conjunto escultórico em bronze e granito polido. Do granito negro surge uma imagem em relevo de Cristo com uma taça na mão. Logo na frente, uma escultura de Antoninho no tamanho natural, com uma Biblia na mão esquerda e com a mão direita em posição de benção. Atrás de todo o conjunto, num segundo plano eleva-se um cruz, também em granito negro.
Em todos os lugares disponíveis do túmulo há uma infinidade de placas fixadas pelos fiéis.
LOCAL: Quadra 80, Terreno 6
Descrição tumular:Helio Rubiales
024


PERSONAGEM
Antônio da Rocha Marmo (São Paulo, 19 de outubro de 1918 - São Paulo, 21 de dezembro de 1930) foi uma criança católica paulista a quem se atribuía o dom de predizer acontecimentos futuros. Teria inclusive previsto a própria morte.  Antoninho tornou-se objeto de veneração e passou a ser conhecido como Santo Antoninho. Hoje em dia, é conhecido como Servo de Deus.
Morreu aos 12 anos de idade



BIOGRAFIA
Desde pequeno, segundo relato de seus familiares, Antoninho tinha a mania de fazer altares e simular missas, era um grande amigo da mãe e muito inteligente quanto a assuntos polêmicos. Foi considerado um santo pela população de São Paulo, por agraciar os pedidos de curas. Faleceu de tuberculose aos 12 anos.


Sepultado no Cemitério da Consolação, seu túmulo, localizado na quadra 80, terreno 6 (Q.80, T.6), é constantemente visitado por devotos que lhe pedem auxílio. Antoninho,ignorado pela Igreja, tornou-se objeto de veneração a céu aberto e passou a ser conhecido como Santo Antoninho. Hoje em dia, é conhecido como o Santo do Povo.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa:Helio Rubiales



MARIA ANTÔNIA DA SILVA RAMOS-Arte Tumular- 023 - Cemitério da Consolação, São Paulo








ARTE TUMULAR
Construção em forma de capela, com placas de mármore de carrara branco e cinza, do século XIX. Destaca-se o brasão de armas em bronze, com a heráldica do dominio do leão sobre o indio.
A simbologia do brasão, o leão representa o Barão cristianizando o indígena, que lhe entrega suas armas em atitude de submissão. Note a Biblia e o terço com o leão. Abaixo do brasão placa gravado no mármore identificando a família.
LOCAL: Rua 1, Terreno 6 e 7
Fotos: Simone (Picassaweb)
Descrição tumular:Helio Rubiales




PERSONAGEM
Maria Antônia da Silva Ramos, nascida em 5 de julho de 1815, em Castro, município então pertencente ao território da antiga província de São Paulo e hoje ao estado do Paraná. Faleceu em 11 de março de 1902 na capital de São Paulo, Proprietária de terras onde cultivava chá onde hoje é o bairro de Higienópolis.
Morreu aos 87 anos de idade.
BIOGRAFIA
Maria Antonia foi filha João da Silva Machado, primeiro e único Barão de Antonina com Honras de Grandeza, (Taquari, 11 de junho de 1782 — São Paulo, 19 de março de 1875) foi um político, militar e agropecuarista brasileiro e de Ana Ubaldina do Paraiso Guimarães.
Foi casada com o tenente-coronel Mariano José da Cunha Ramos, tendo sido seu filho o Dr. Ernesto Mariano da Silva Ramos (São Paulo, 1836 - 1919), que por seu casamento (1860) com Maria Amália Rudge (Rio de Janeiro, 1843 - São Paulo,1909), deu início ao ramo familiar Rugde Ramos, sendo esta filha de John Rudge, (Gloucestershire, Inglaterra, 1792 - Rio de Janeiro, 1861) introdutor da cultura do Chá da Índia no país, na Chácara Morumbi, em São Paulo, de sua propriedade, que recebeu de Diogo Antônio Feijó.
Maria Antônia dá nome a uma rua no bairro de Higienópolis, a rua Maria Antonia, em São Paulo, no local onde era proprietária de chácara que não possuia casa séde, e onde não residia, pois residia na rua de São João, como a elite de sua época, utilizando aquelas terras para pomar e pasto de seus cavalos, que eram para ali levados por seus escravos, da qual vendeu área em 1874, ao reverendo Chamberlain e que seria futuramente o campus da Universidade Mackenzie, sendo homenageada com o edifício número 47, o edifício baronesa Maria Antônia. Considerada uma das fundadoras do bairro.
Formatação: Helio Rubiales

BARÃO DE ANTONINA-Arte Tumular- 022 - Cemitério da Consolação, São Paulo









ARTE TUMULAR
Construção em forma de capela, com placas de mármore de carrara branco e cinza, do século XIX. Destaca-se o brasão de armas em bronze, com a heráldica do dominio do leão sobre o indio.
A simbologia do brasão, o leão representa o Barão cristianizando o indígena, que lhe entrega suas armas em atitude de submissão. Note a Biblia e o terço com o leão. Abaixo do brasão placa gravado no mármore identificando a família.
LOCAL: Rua 1, Terreno 6 e 7
Fotos: Simone (Picassaweb)
022

PERSONAGEM
João da Silva Machado, primeiro e único Barão de Antonina com Honras de Grandeza, (Taquari, 11 de junho de 1782 — São Paulo, 19 de março de 1875) foi um político, militar e agropecuarista brasileiro.
Morreu aos 93 anos de idade.
BIOGRAFIA
Foi o grande criador do hoje Estado do Paraná.
Filho de Manuel da Silva Jorge e Antônia Maria de Bittencourt, e irmão de Francisco de Paula e Silva, barão de Ibicuí (Ibicuhy). Principiou sua vida como tropeiro e atingiu, em 1816, a patente de sargento-mor de Ordenanças de Vila Nova do Príncipe, São Paulo. Em 1822, tomou a seu cargo a conservação da Estrada da Mata, entre São Paulo e Rio Grande do Sul.
Foi responsável pela construção de diversas estradas, mandou explorar os rios Tibaji e Paranapanema, criou duas reservas indígenas, uma às margens do Rio Verde e outra em Itarará. Fundou as povoações de Jataí, São Jerônimo e outras.
Foi tenente-coronel de milícias e coronel honorário do Exército brasileiro, além de deputado provincial de 1835 a 1843 por São Paulo, vice-presidente de província e, quando criada a província do Paraná, foi por ela senador, entre 1854 a 1875.
FAMILIA
Casou-se com Ana Ubaldina do Paraiso Guimarães, natural do Paraná, filha de Manuel Gonçalves Guimarães e Maria Madalena Lima, com geração, tendo além de um filho varão, falecido na primeira infancia, mais 5 filhas: Maria Antonia (que se casou com o tenente-coronel Mariano José da Cunha Ramos), Francisca de Paula (que se casou com Joaquim da Silva Prado), Balbina Alexandrina (que se casou com Luiz Pereira de Campos Vergueiro), Ana, e Inocência Julia (que se casou com Fidêncio Nepomuceno Prates, sendo pais de Eduardo da Silva Prates, primeiro Conde de Prates, São Paulo, 8 de novembro de 1860 - São Paulo, 22 de março de 1928).

Maria Antônia da Silva Ramos
Foi sua filha Maria Antônia da Silva Ramos, nascida em 5 de julho de 1815, em Castro, município então pertencente ao território da antiga província de São Paulo e hoje ao estado do Paraná. Faleceu em 11 de março de 1902 na capital de São Paulo, estando enterrada no Cemitério da Consolação, no mausoléu de seu pai. Foi casada com o tenente-coronel Mariano José da Cunha Ramos, tendo sido seu filho o Dr. Ernesto Mariano da Silva Ramos (São Paulo, 1836 - 1919), que por seu casamento (1860) com Maria Amália Rudge (Rio de Janeiro, 1843 - São Paulo, 1909), deu início ao ramo familiar Rugde Ramos, sendo esta filha de John Rudge, (Gloucestershire, Inglaterra, 1792 - Rio de Janeiro, 1861) introdutor da cultura do Chá da Índia no país, na Chácara Morumbi, em São Paulo, de sua propriedade, que recebeu de Diogo Antônio Feijó.
Maria Antônia dá nome a uma rua no bairro de Higienópolis, a rua Maria Antonia, em São Paulo, no local onde era proprietária de chácara que não possuia casa séde, e onde não residia, pois residia na rua de São João, como a elite de sua época, utilizando aquelas terras para pomar e pasto de seus cavalos, que eram para ali levados por seus escravos, da qual vendeu área em 1874, ao reverendo Chamberlain e que seria futuramente o campus da Universidade Mackenzie, sendo homenageada com o edifício número 47, o edifício baronesa Maria Antônia. Considerada uma das fundadoras do bairro.
MORTE
Faleceu na capital paulista, onde foi sepultado no Cemitério da Consolação.
Fonte:pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa:HRubiales


PRUDENTE MEIRELLES DE MORAES- Obra: Tributo a Revolução Constitucionalista de 32-Arte Tumular- 021- Cemitério da Consolação, São Paulo






ARTE TUMULAR
Grupo escultórico em bronze e granito negro polido de formato retangular estruturado em três níveis, sendo o central maior que os dois laterais. A porta do jazigo em bronze, apresenta um relevo de um trem brindado usado na revolução paulista. Do lado esquerdo da entrada tumular, destaca-se a escultura de um guardião com uma espada em uma das mãos, representando o Apóstolo São Paulo, que deu nome ao estado de São Paulo e a outra mão esta aposta sobre a bandeira paulista, capacete e espada em alusão a revolução paulista de 1932. Toda essa alegoria com motivos da revolução constitucionalista era para homenagear o jovem Prudente Meireles de Morais, morto na guerra.
TÍTULO DA OBRA: Tributo a revolução constitucionalista de 1932
AUTOR: Amadeu Zago
LOCAL: Q.44, T.134Fotos: Luiz Varinha e
wikipidea e João Jr.(Comentários) e sandrofortunato.com
Descrição tumular:Helio Rubiales


PERSONAGEM
Prudente Meireles de Moraes( Piracicaba, São Paulo,1904-São Paulo,1932) num início de século 20 onde o progresso tecnológico e da ciência eram vistos como caminho para a paz e conforto da civilização.
Morreu aos 28 anos de idade.
BIOGRAFIA
O casal Antônio Prudente de Moraes e Maria França Meireles, a Dona Marieta. O pai era o sexto filho do ex-presidente Prudente de Moraes. A mãe, filha de um coronel de Guaratinguetá, no Estado de São Paulo. Tiveram dois filhos: Prudente Meireles de Moraes e Antonio Prudente Meireles de Moraes.
Prudente era o filho mais velho do casal. Quando nasceu, a vida pacata de seus pais em nada se assemelhava ao vendaval que atingira o clã dos Prudente há pouco mais de uma década apenas. No final dos anos 1890, seu avô Prudente de Moraes tornou-se nada menos que o 1º Presidente da República.
Prudente cursou o cursos de engenharia na Escola Politécnica de São Paulo, atual USP. Totalmente diferente do irmão, era mais reacionário e com a explosão da Revolta Constitucionalista de São Paulo, logo se engajou nas tropas.
MORTE
Faleceu em combate em 1932, com apenas 28 anos.
Fonte:Fragmentos na internet
Formatação e pesquisa:Helio Rubiales

22 de jan. de 2009

MARIA OLENEWA-Arte Tumular- 020 - Cemitério da Consolação, São Paulo





ARTE TUMULAR
Base tumular em blocos de granito bruto marrom com cerca de 90 cm.de altura, delimitando a pequena porta de bronze com relevo da Sagrada Familia. Sobre essa base tumular ergue-se uma construção em granito negro polido, representando um esquife, com as laterais decoradas e facetadas. Do lado direito, dois pequenas colunas, também em granito marrom, delimitam o túmulo
LOCAL: Quadra 82 - terreno 3
Fotos: HelioRubiales
Descrição tumular:HRubiales

PERSONAGEM
Maria Olenewa ,(Moscou - São Paulo,1965), foi uma bailarina clássica radicada no Brasil.
Morreu aos 69 anos de idade
BIOGRAFIA
Maria Olenewa iniciou seus estudos em Moscou, na Academia de dança Malinowa. Continuou seu aprendizado com Lídia Nelidova e Alexander Domadof, em Paris, cidade
para a qual fugiu com a família após a revolução bolchevique,
em 1916. E na cidade-luz, conheceu ninguém menos que Ana Pavlova, passando a fazer parte de sua troupé.
O Brasil, país que que adotou em definitivo em 1926, foi por ela conhecido em 1918, quando aqui esteve em tournée com a Cia de Pavlova, voltando, em 1921, com Leonide
Massine.
Mas foi em Buenos Aires, no Teatro Colón, em 1923, antes portanto de fixar residência em nosso país, que Olenewa teve todo seu talento reconhecido, de maneira invejável, pelo austríaco Richard Strauss, quando, após a Dança dos Sete Véus, da Ópera Salomé, regida pelo próprio Strauss, este, num rasgo de excitação pelo desempenho admirável da bailarina, arrancou da partitura o trecho da dança por ela realizada, e a entregou-lhe com a seguinte dedicatória: “ À Maria Olenewa, em sinal de estima e consideração”.
Tendo pertencido à geração de ícones do balé clássico, não é estranho que Maria Olenewa sonhasse com a existência de uma companhia brasileira que tivesse, como fio condutor, o chamado balé de repertório.
Ao fundar, no Rio de Janeiro de 1927, a Escola Oficial de Dança, nas dependências do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Maria Olenewa , junto ao crítico teatral Mário Nunes– o idealizador de uma escola brasileira para formação de bailarinos – caminhava rumo à futura Companhia de Balé do TMRJ, e à uma tradição que contaria com extraordinárias intérpretes brasileiras do repertório clássico.
Em 1936 é criado o Corpo-de-Baile do TMRJ, cujo primeiro espetáculo, entretanto, foi apresentado como sendo da Escola de Baile, o que, já no ano seguinte, não mais
aconteceria. E em 1937, Olenewa promove Madeleine Rosay a primeira-bailarina, figura central do balé Petrouchka, musicado por Stravinsk – que, junto a Bazar de Bonecos,
Imbapara, Les Sylphides, El Amor Brujo, dentre outros -, formou o programa de quatro espetáculos de Companhia.

Nos anos seguintes, Maria Olenewa atuou também como coreógrafa, assinando os trabahos Amaya, Maracatu do Chico Rei, Príncipe Igor, Daphnis e Chloé, e Folhas de Outono. Olenewa, porém, teve em seu auxílio a importante figura de Vaslav Veltchek, tcheco, importado do Teatro Chatelêt e da Ópera Comique de Paris, que aqui desembarcou às
vésperas da década de 1940.
Mas ao contrário do que possa parecer, a vida da bailarina russa no Brasil não foi repleta de glamour. Antes da Escola Oficial de Dança, que mais tarde seria batizada com seu próprio nome, e da Cia, Olenewa trabalhou em teatros de revista e, para a manutenção mesmo da Escola, se viu obrigada a desfazer-se de suas jóias, vendidas para garantir a continuidade dos estudos dos alunos, uma vez que, o que garantiu a abertura da Escola, foi a condição do governo nada gastar com professores e com tudo que a ela dissesse respeito, e os alunos pagariam apenas anuidades.
Em 1942, Maria Olenewa foi vítima da estupidez terceiro-mundista. Graças à extrema rigidez disciplinar, Olenewa puniu fisicamente uma aluna que chegou atrasada
a um espetáculo, e, por conta desta atitude, foi afastada da direção da Cia, graças à ação judicial movida pelos pais da aluna.
Mudando-se para São Paulo em 1943, assume a Escola de Bailado do Teatro Municipal daquela cidade, e reinicia o trabalho feito no Rio de Janeiro.
MORTE
Em 1965, porém, a vida de Maria Olenewa chega ao fim. Desesperada por um diagnóstico médico interpretado erroneamente, ela decide dar cabo à prória vida, e se suicida,
por considerar-se portadora de câncer, aos 69 anos de idade.
Fonte: História do teatro Municipal e diversos fragmentos
Formatação e pesquisa:Helio Rubiales

REFORMATADO: 28.11.2009

ANTONIO PRUDENTE MEIRELLES DE MORAES- Arte Tumular- Cemitério da Consolação, São Paulo





ARTE TUMULAR

Grupo escultórico em bronze e granito negro polido de formato retangular estruturado em três níveis, sendo o central maior que os dois laterais. A porta do jazigo em bronze, apresenta um relevo de um trem brindado usado na revolução paulista. Do lado esquerdo da entrada tumular, destaca-se a escultura de um guardião com uma espada em uma das mãos, representando o Apóstolo São Paulo, que deu nome ao estado de São Paulo e a outra mão esta aposta sobre a bandeira paulista, capacete e espada em alusão a revolução paulista de 1932. Toda essa alegoria com motivos da revolução constitucionalista era para homenagear o jovem Prudente Meireles de Morais, morto na guerra.
TÍTULO DA OBRA: Tributo a revolução constitucionalista de 1932
AUTOR: Amadeu Zago
LOCAL: Q.44, T.134
Fotos: Luiz Varinha e wikipidea e João Jr.(Comentários) e sandrofortunato.com
Descrição tumular:HRubiales


PERSONAGEM
Antônio Prudente Meireles de Moraes( Piracicaba, São Paulo, 8 de julho de 1906-Riode Janeiro,1965) num início de século 20 onde o progresso tecnológico e da ciência eram vistos como caminho para a paz e conforto da civilização.
Morreu aos 59 anos de idade.
BIOGRAFIA
Paz e conforto não faltavam à família de seus pais, o casal Antônio Prudente de Moraes e Maria França Meireles, a Dona Marieta. O pai era o sexto filho do ex-presidente Prudente de Moraes. A mãe, filha de um coronel de Guaratinguetá, no Estado de São Paulo. Tiveram dois filhos: Prudente Meireles de Morais e Antonio Prudente Meireles de Morais.
Antônio era o filho mais novo do casal. Quando nasceu, a vida pacata de seus pais em nada se assemelhava ao vendaval que atingira o clã dos Prudente há pouco mais de uma década apenas. No final dos anos 1890, seu avô Prudente de Moraes tornou-se nada menos que o 1º Presidente da República civil do país, com todas as conseqüências a que tinha direito a tarefa.
Antônio, neto predileto, estava marcado para ser, no mínimo, um Senador da República. Preferiu a Medicina, a oncologia e a batalha por um ideal de forte repercussão social e científica: a incessante busca da cura do câncer.
Formado pela Faculdade de Medicina de São Paulo em 1928. Embarcou para a Europa para aperfeiçoar-se em reconstituições para corrigir defeitos provocados pelos tumores. Passou 02 anos no serviço do Prof. Franz Keysser.
Em 1931 regressou ao Brasil e foi nomeado Prof. Assistente na cadeira de Técnica Cirúrgica da Faculdade de Medicina da USP. A partir de 1935 assumiu a cadeira de Prof. catedrático de Cirurgia Reparadora e Plástica da Escola Paulista de Medicina (Universidade Federal Paulista). Nomeado Diretor do Departamento de Cirurgia em 1939.
Publicou mais de 100 trabalhos científicos relacionados à cirurgia plástica ou reconstruções. Escreveu 8 livros, entre eles; "Cirúrgia Plástica Mamária" (1936), "Reparação no Câncer" (1939), "Tratamento de Feridas" (1941), "Novas Técnicas Operatórias de Cirurgia do Câncer" (1951) e "Amputação Interescápulo-torácica no Tratamento do Câncer" (1960).
Ministrou conferências em inúmeros países. Pertenceu a mais de 27 sociedades médicas, entre elas: American College of Surgeons, Societé des Chirurgiens de Paris, Society of Head and Neck Surgeons, Societat Italiana de Cancerologia e Sociedad Argentina de Cirugia.
Foi duas vezes diretor do Serviço Nacional de Câncer do Ministério da Saúde e Vice-Pesidente da Sociedade Pan-Pacífica de Cirurgia.
Em 1932 morre o seu irmão, engenheiro na Revolução Constitucionalista.
Em 1934 fundou a "Associação Paulista de Combate ao Câncer" (APCC) e, para a presidência indicou, durante jantar oferecido quando da aposentadoria dele da Faculdade de Medicina, o Professor Antônio Cândido de Camargo, de quem foi discipulo.
Dona Carmen Annes Prudente, companheira e esposa, fundou a "Rede Feminina de Combate ao Câncer" (RFCC), e ajudou nas campanhas para arrecadação de fundos para a construção do hospital.
O esforço do Prof. Prudente culminou com a inauguração do Instituto Central - Hospital Antônio Cândido Camargo (AC Camargo), em 23 de março de 1953.
MORTE
Morre em 1965 no Rio de Janeiro
Fonte: pt.wikipedia,org
Formatação e pesquisa: HRubiales

JOSÉ VIEIRA COUTO DE MAGALHÃES-Obra: Amor à Pátria-Arte Tumular- 018 - Cemitério da Consolação, São Paulo












ARTE TUMULAR
Base tumular de mármore em três níveis. A inferior em formato retangular maior que sustenta a intermediária, menor e com formas arredondas onde tem um relevo em bronze representando o folclore brasileiro. A superior, menor ainda, e de formatação triangular, sustenta o busto em bronze do militar. Sobre a base inferior, uma escultura em mármore de carrara, uma figura feminina em art-nouveau, com as vestes muito fina e colada ao corpo, simbolizando a glória e o amor à pátria, com a mão esquerda elevada, homenageia o último presidente da Província de São Paulo, enquanto com a direita segura uma bandeira estilizada.
TíTULO DA OBRA: "O Selvagem"
AUTOR: Nicolina Vaz de Assiz (Campinas, 1874- Rio de Janeiro, 1941).
LOCAL: Quadra 36, Terreno 1
Descrição tumular: Helio  Rubiales
018


PERSONAGEM
José Vieira Couto de Magalhães (Diamantina, 1 de novembro de 1837 — Rio de Janeiro, 14 de setembro de 1898) foi um político, militar, escritor e folclorista brasileiro.
Morreu aos 61 anos de idade.
BIOGRAFIA
Iniciou os estudos no Seminário de Mariana. Estudou matemática na Academia Militar do Rio de Janeiro e freqüentou o curso de Artilharia de Campanha em Londres. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo, em 1859, doutorando-se em direito em 1860.
Couto de Magalhães conhecia bem o interior do Brasil e foi o iniciador da navegação a vapor no Planalto Central. Foi conselheiro do Estado e deputado por Goiás e Mato Grosso. Foi presidente das províncias de Goiás, de 8 de janeiro de 1863 a 5 de abril de 1864, Pará, de 29 de julho de 1864 a 8 de maio de 1866, Mato Grosso, de 2 de fevereiro de 1867 a 13 de abril de 1868, e São Paulo, de 10 de junho a 16 de novembro de 1889, presidência que ocupava quando foi proclamada a república. Preso e enviado ao Rio de Janeiro, foi liberado em reconhecimento da sua enorme cultura e ações em pról do desbravamento dos sertões brasileiros.
Homem inteligente, falava francês, inglês, alemão, italiano, tupi e numerosos dialetos indígenas. Foi quem iniciou os estudos folclóricos no Brasil, publicando O selvagem (1876) e Ensaios de antropologia (1894), entre outros.
Fundou em 1885 o primeiro observatório astronômico do estado de São Paulo, na sua chácara em Ponte Grande, às margens do rio Tietê.
É o patrono nas seguintes Academias de Letras
cadeira 31 na Academia Tocantinense de Letras;
cadeira 19 da Academia Mato-grossense de Letras;
cadeira 11 da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras.
MORTE
Em 1893 o governo de Floriano Peixoto mandou prendê-lo por ter doado parte de sua fortuna para a fundação de um hospital destinado aos revoltosos da armada e do Rio Grande do Sul. Na prisão, sua saúde se debilitou e lhe foi facultado ir para a Europa, para tratamento. Volta aos 61 anos e falece aos 14 de setembro de 1898.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa:Helio Rubiales