. Na cabeceira tumular encimando o Cristo, cinco anjos alados, juntos uns aos outros, com as vestes muito fina, apresentam-se com as cabeças ligeiramente curvadas para a frente numa posição de prece. Dois deles apresentam-se com as mãos cruzadas sobre o peito, enquanto que os outros três apresentam-se com as palmas das mãos juntas como se orassem pelo Cristo morto aos seus pés. Na base inferior da cruz, que representa a parte frontal do túmulo está gravado o nome da família
AUTOR:Francisco Leopoldo e Silva (Taubaté,1879-São Paulo,1948)
LOCAL: Quadra 49, Terrenos 15 e 16
Fotos: Zwart1, ASReis, Lorert e Nanda Prado
PERSONAGEM
Roberto Cochrane Simonsen (Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 1889[1] — Rio de Janeiro,25 de maio de 1948), foi um engenheiro, empresário, político e historiador brasileiro.
Morreu aos 59 anos de idade.
BIOGRAFIA
Era filho de Sidney Martins Simonsen e Robertina da Gama Cochrane Simonsen, esta última de família nobre. Começou a sua educação primária em Santos, depois foi para o Colégio Anglo-Brasileiro, na capital paulista. Mais tarde, ingressou na Escola Politécnica de São Paulo (hoje integrante da Universidade de São Paulo), formando-se engenheiro.
Após formado começou a trabalhar na companhia ferroviária Southern Brazil Railway (Ferrovia do Sul do Brasil). Logo saiu para ocupar por dois anos o cargo de diretor-geral de obras na Prefeitura de Santos. Ali foi também engenheiro-chefe da Comissão de Melhoramentos de Santos. No ano seguinte fundou a Companhia Construtora de Santos, fato que foi o início de seu ofício de empresário.
Em 1919 iniciou-se na diplomacia, integrando missões comerciais. Graças à sua amizade com o ministro da Guerra no governo de Epitácio Pessoa (1919-1922), Pandiá Calógeras, sua companhia executou a construção de quartéis para o exército em diversos estados do país.
Participou ativamente do Movimento Constitucionalista paulista, em 1932, em resistência ao golpe de estado desferido por Getúlio Vargas e outros na Revolução de 1930.
Integrou o movimento intelectual pela fundação da primeira escola superior que ofereceria sociologia e política no Brasil, a atual Escola de Sociologia e Política de São Paulo, aonde lecionou história econômica do Brasil, trabalho que levou-o a publicar alguns trabalhos acadêmicos relativos ao tema.
Em 1933 ingressa na política, sendo eleito deputado constituinte por São Paulo; exerceu o mandato de deputado federal na legislatura de 1933 a 37. Quando o país voltou ao regime democrático, após a II Guerra Mundial, elegeu-se senador, cargo que ocupava quando faleceu.
Era, ainda, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e integrante do conselho superior da Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Sua atividade empresarial continuava, como presidente da Companhia Construtora de São Paulo e da Cerâmica São Caetano.
MEMBRO DE INSTITUIÇÕES
Foi membro da Academia Paulista de Letras e Academia Brasileira de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Instituto Histórico e Geográfico de Santos e Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; pertenceu ao Clube de Engenharia do Rio de Janeiro e ao Instituto de Engenharia de São Paulo.
No exterior era membro da National Geographic Society, de Washington, DC, Estados Unidos da América, da Royal Geographic Society, de Londres, Inglaterra e da Academia Portuguesa de História.
Academia Brasileira de Letras, foi o segundo ocupante da cadeira nº 3 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 9 de agosto de 1945 na sucessão de Filinto de Almeida, e recebido pelo acadêmico José Carlos de Macedo Soares em 7 de outubro de 1946.
Fonte:pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisar:Helio Rubiales
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